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15º Simpósio de Iniciação Científica e Tecnológica

O 15º Simpósio de Iniciação Científica e Tecnológica é um evento associado ao 15º Congresso da Faculdade de Tecnologia de São Paulo – FATEC-SP, a ser realizado no período de 07 a 11 de outubro de 2013. O […]

24 de setembro de 2013 9:21 pm Destaque, Notícias

15º Simpósio de Iniciação Científica e Tecnológica é um evento associado ao 15º Congresso da Faculdade de Tecnologia de São Paulo – FATEC-SP, a ser realizado no período de 07 a 11 de outubro de 2013.

O Simpósio tem como objetivos:
Promover apresentação, discussão, intercâmbios e divulgação de trabalhos de pesquisa para alunos de graduação e em início de pós-graduação. Incentivar e motivar o interesse por pesquisa nos alunos de graduação, nas diversas áreas de tecnologia.

Abaixo segue o trabalho aprovado:

A SOCIALIZAÇÃO EM UMA SERVENTIA EXTRAJUDICIAL DA REGIÃO DE MARÍLIA-SP

1Ana Paula Moraes Ribeiro, 2Luana Maia Woida
Fatec Garça
apribeiro1@hotmail.com, luana.woida@fatec.sp.gov.br

1. Introdução
O processo de socialização organizacional (S.O.) começa quando se seleciona um indivíduo para ocupar determinado cargo em uma organização. Com o uso da S.O. os indivíduos passam a colaborar melhor com o grupo, bem como se torna possível o aparecimento de agrupamentos de alto desempenho como as equipes. A socialização pode ocorrer de várias maneiras, entre elas destaca-se a formal e planejada, como também pode resultar da informalidade, procedimentos obtidos da interação social, sem regras institucionais.
A chegada de um colaborador em uma organização é um processo que deve ser previsto nas políticas da organização. Nesse sentido, toda a organização precisa se empenhar para que a introdução de pessoas ou de tecnologias e procedimentos seja positiva. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar quais são as barreiras e como ocorre o processo de socialização dos colaboradores em uma Serventia Extrajudicial.

2. Metodologia e Materiais
Esta pesquisa enquadra-se no campo exploratório e qualitativo, realizada por meio de um estudo de caso, utilizando questionários e check list para a coleta de dados, estruturados tanto nos objetivos do trabalho como na literatura específica sobre S.O.. Além disso, foram adotados procedimentos éticos de pesquisa, pautados na Resolução 196/1996 do Conselho Nacional de Saúde. Desse modo, a metodologia do trabalho realizou a coleta de informações junto aos funcionários, aplicando uma análise interpretativa e comparativa junto à literatura de S.O.. Nesse sentido, a literatura auxiliou e alicerçou na obtenção dos resultados, das conclusões com medidas a serem tomadas pela organização.

3. Resultados
Analisando o questionário aplicado, chega-se a conclusão que na organização objeto da pesquisa, não há qualquer tipo de ação formalizada e planejada no que se refere à socialização de um novo contratado ou de funcionários mais antigos, sendo que as informações necessárias para o desempenho das funções são passadas por meio de seus pares de trabalho.
Existe uma lacuna de relacionamento entre proprietário e funcionários, indicando que não há reconhecimento dos resultados obtidos pelos funcionários. Destaca-se que os funcionários afirmaram desconhecer a história da organização, suas regras e seus costumes, prevalecendo solidariedade entre eles para que o fluxo de informação seja efetivo. Assim, a socialização informal está presente, garantindo a criação e perpetuação de atitudes de equipe no ambiente laboral, ainda que isoladas. Nesse caso, os resultados sinalizam a presença de barreiras, especialmente comunicacionais, e a forma como ocorre o processo de S.O..

4. Conclusões
Dentro da organização, deveria ser instituído um plano de socialização para ser aplicado em todas as contratações e nas mudanças do cotidiano.O proprietário precisa ser mais acessível e receptivo em relação a seus funcionários, pois o distanciamento detectado gera insatisfação e comportamentos de não colaboração com o alto nível hierárquico.
Por ser uma organização burocrática, que trabalha em função de prazos e responde ao Poder Judiciário, sua rotina funciona mesmo com baixos níveis de socialização, mas, se houvesse uma maior interação entre os funcionários e o proprietário, o clima e o nível de satisfação melhorariam, propiciando condições para a formação de equipes de trabalho na organização.
Obtém-se como resposta ao problema de pesquisa, que não existe líder nesta organização, função associada a uma socialização efetiva. Existe pouca comunicação, centrando-se na verticalizada, impossibilitando o conhecimento de regras, costumes e, em alguns casos, da execução do próprio trabalho. Mesmo entre os funcionários, há receio e indícios de comodismo, dificultando a comunicação horizontal, cujo resultado é um clima organizacional que se apresenta como barreira para diversos processos, inclusive para a socialização.
Para solucionar a falta de socialização nesta organização, sugere-se primeiramente a designação de um gestor com perfil de liderança, criação de procedimentos para a socialização, reuniões com os atuais funcionários para expor as ações de socialização, bem como para conscientizá-los sobre o processo. E, o principal, o proprietário poderia tentar manter maior contato com os subordinados, visando a melhora do clima organizacional e facilitando as ações de socialização.

5. Referências
FLEURY, Maria Teresa Leme… (et al.). Cultura e Poder nas Organizações. São Paulo: editora Atlas, 2009. p. 45-62.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Editora Atlas, 1998, p.47.
Agradecimentos
À Faculdade de Tecnologia de Garça
1 Aluna de Graduação do Curso Gestão Empresarial – Fatec Garça

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